Banca de DEFESA: VITÓRIA RAQUEL DA SILVA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VITÓRIA RAQUEL DA SILVA LIMA
DATA : 12/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/avm-aesx-eap
TÍTULO:

PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO, RIQUEZA, ENDEMISMO E CONSERVAÇÃO DE PHYLLANTHACEAE NA MATA ATLÂNTICA DO NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Diversidade, Conservação, Floresta Tropical, Phyllantheae, Antidesmatoideae


PÁGINAS: 152
RESUMO:

A Mata Atlântica brasileira é um dos hotspots de biodiversidade mais importantes do planeta.
Apesar de sua diversidade, o bioma enfrenta sérios desafios, especialmente devido à degradação
ambiental. A Mata Atlântica do Nordeste abriga uma alta diversidade de espécies de
Phyllanthaceae, incluindo táxons raros e/ou endêmicos. Na área se destacam os gêneros
Phyllanthus e Moeroris, com várias espécies conhecidas popularmente como "quebra-pedra"
devido às suas aplicações culturais e medicinais. Contudo, a região está sob ameaça crescente,
com mais de 95% de sua cobertura original já perdida, sendo o restante representado por
pequenos fragmentos descontínuos. Para entender a distribuição e a riqueza das espécies de
Phyllanthaceae na área, foram analisados dados de coleções botânicas e literaturas
especializadas. Modelos estatísticos foram aplicados para analisar a relação entre a riqueza de
espécies e fatores climáticos e edáficos. Os resultados revelaram que a Bahia é o estado com a
maior riqueza de Phyllanthaceae, seguida por Pernambuco e Alagoas. Foram identificadas 42
espécies e 13 gêneros na região, incluindo 13 espécies endêmicas. A Mata Atlântica do
Nordeste apresenta três centros de endemismo de Phyllanthaceae sendo dois deles no Sul da
Bahia, o que evidencia a importância da proteção dessa área específica. A latitude, altitude,
temperatura e precipitação são os fatores relacionados à essa riqueza de espécies. Infelizmente,
muitas das espécies endêmicas enfrentam risco de extinção, e apenas algumas delas estão sob
áreas de proteção ambiental. A atividade humana representa uma ameaça significativa tanto
para as espécies quanto para a vegetação da região Sul da Bahia. Adicionalmente, fornecemos
esclarecimentos sobre a identidade de P. claussenii e P. subemarginatus bem como a
lectotipificação das espécies P. acuminatus e Savia sessiliflora visando evitar ambiguidades em
estudos futuros e um estudo sobre a diversidade, taxonomia e conservação de Phyllanthaceae
para Pernambuco, que trás a lectotipificação de H. oblonga, M. neogranatensis, P. orbiculatus
e P. sellowianus, sendo este último registrado pela primeira vez para o Nordeste e para a
Caatinga. É preciso investir em estudos adicionais e implementar medidas de proteção urgentes
para preservar as espécies e habitats da família e da Mata Atlântica do Nordeste.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUCAS CARDOSO MARINHO - UFMA
Externa à Instituição - PRISCILA ORLANDINI - UFSCAR
Presidente - SARAH MARIA ATHIE DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 21/03/2024 09:24
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