Banca de DEFESA: VINÍCIUS ALCÂNTARA CARVALHO LIMA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VINÍCIUS ALCÂNTARA CARVALHO LIMA SANTOS
DATA : 21/02/2024
HORA: 13:00
LOCAL: meet.google.com/dwg-uuip-imt
TÍTULO:

VARIAÇÃO NA MORFOLOGIA ALAR DE DROSOPHILA NASUTA Lamb, 1914 (DIPTERA, DROSOPHILIDAE) EM BIOMAS INVADIDOS NA AMÉRICA DO SUL


PALAVRAS-CHAVES:

Drosophilidae, Invasões Biológicas, Microevolução, Morfometria.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

As espécies invasoras são uma das maiores causas de perda de biodiversidade no planeta.
Acredita-se que as invasões continuarão a crescer no mundo. Um exemplo recente de invasão
na América do Sul é a chegada da mosca Drosophila nasuta Lamb 2014. Em cerca de uma
década de invasão, a espécie já ocupa 4,6 milhões de km2 no Brasil, cerca de 55% do país.
Drosophila nasuta apresenta um padrão ecológico diferente de outros drosofilídeos exóticos,
preferindo locais conservados, sendo a possível responsável por reduções na abundância de
drosofilídeos nativos após a sua invasão. Análises genéticas demonstraram diferenciação
populacional de D. nasuta nas áreas coletadas. A morfologia alar dos drosofilídeos pode ser
modificada por meio de diversos fatores, bióticos e abióticos. As asas apresentam vantagens

nos estudos de morfologia, por serem estruturas resistentes e 2D, e já foram usadas extensiva-
mente em estudos com drosofilídeos. O objetivo do trabalho foi observar se D. nasuta já apre-
senta diferenciação na morfologia alar nas áreas. Foram analisadas 240 asas direitas de ma-
chos de D. nasuta, coletados em oito localidades. Cada asa foi fotografada e digitalizada, pos-
teriormente sendo realizadas 11 medidas a partir de pontos de referência. Foram realizadas

Análises de Variância (ANOVA) e um teste de Tukey a posteriori para se observar se as áreas

diferiram de forma estatisticamente significativa. As áreas que não diferiram significativa-
mente foram posteriormente agrupadas e foi realizada uma análise discriminante linear. Além

disso, foi realizado um teste de Correlação de Pearson com fatores abióticos: temperatura mí-
nima, máxima, e pluviosidade. As análises formaram dois grupos, um com asas maiores (Ca-
atinga, Cerrado e Floresta Atlântica Sul) e outro com asas menores (Amazônia e Floresta

Atlântica Norte). Uma explicação para esse resultado é que as asas maiores permitam uma
maior capacidade de sobrevivência em ambientes frios. Os resultados demonstraram que D.
nasuta apresenta diferenças na morfologia alar nos diferentes locais coletados, indicando que
a espécie se encontra bem adaptada aos biomas brasileiros.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - CAROLINA NUNES LIBERAL
Externo à Instituição - JOÃO DE ANDRADE DUTRA FILHO - UFPE
Presidente - MARTIN ALEJANDRO MONTES
Notícia cadastrada em: 19/02/2024 07:09
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