Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA MYLENA OLIVEIRA DA CRUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA MYLENA OLIVEIRA DA CRUZ
DATA : 27/10/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ESTIMATIVA DAS TAXAS DE MORTALIDADE E DA CONTRIBUIÇÃO DE CARCAÇAS DO ZOOPLÂNCTON EM SEIS SISTEMAS ESTUARINOS DO NORDESTE DO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Estuários; vermelho neutro; copépodes.


PÁGINAS: 34
RESUMO:

Para compreender o papel ecológico do zooplâncton no ecossistema é preciso estudar também
a participação de mortos e a taxa mortalidade desses organismos, sendo bastante difícil o

registro dessas informações a partir dos métodos tradicionais de estudo. A mortalidade não-
predatória tem como principais fatores o envelhecimento natural, doenças, poluição e estresse

físico-químico no ambiente em que vivem. Esse estudo buscou avaliar e caracterizar as taxas
de mortalidade não-predatória e a contribuição de carcaças da comunidade zooplanctônica em
ecossistemas estuarinos tropicais com diferentes graus de urbanização, considerando as
seguintes hipóteses: i. diferentes estuários inseridos em uma mesma região tropical contribuem
com distintos percentuais de carcaças de zooplâncton, variando espacial e temporalmente; ii.

estuários inseridos em centros urbanos apresentam maiores taxas de mortalidade não-
predatória, assumindo maior grau de impactos antrópicos. Esta última hipótese parte do

pressuposto que há uma maior quantidade potencial de bactérias degradadoras de matéria
orgânica em sistemas mais urbanizados. O estudo foi realizado em seis sistemas estuarinos e
uma área controle (baía de Tamandaré, influenciada por pluma estuarina), na costa leste do
Nordeste do Brasil. Foram realizadas duas campanhas para cada ambiente, em dois períodos
diferentes: seco e chuvoso, coletadas sempre no horário diurno e na maré vazante e com rede
de plâncton de 64 μm. Para cada amostragem de zooplâcnton, foi realizada uma para
investigação. Foram encontrados 46 táxons, sendo 12 espécies de copépodes, com destaque
para náuplios de Oithonidae (90,48%) Oithona oswaldocruzi e Euterpina acutifrons (88,10%)
como os mais frequentes. O período seco apresentou a maior média para densidade (8320,65 ±
10.005,03 ind. m-3), enquanto que a do chuvoso foi de 5913,96 (± 5469,22) ind. m-3. O percentual de carcaças nos estuários estudados variou de 12,67 a 75,79%. Considerando o tempo de decomposição de carcaças, foi observada uma média de 4,7 dias para a completa decomposição, a taxa de mortalidade esteve entre 0,050 e 0,207 d-1, no período seco, e 0,032 e 0,934 d-1 no período chuvoso. Para a densidade corrigida a densidade média de copépodes no período seco foi de 4.788,35 (± 6.626,52) ind. m-3, enquanto que no chuvoso, a média foi de 3.215,10 (± 3877,84) ind. m-3


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CATARINA DA ROCHA MARCOLIN
Externo à Instituição - PEDRO AUGUSTO MENDES DE CASTRO MELO - UFPE
Interna - 1508969 - PAULA BRAGA GOMES
Notícia cadastrada em: 22/10/2021 15:46
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