Banca de DEFESA: ARTHUR HIPÓLITO PEREIRA LEITE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARTHUR HIPÓLITO PEREIRA LEITE
DATA : 24/05/2022
HORA: 14:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DA TOXICIDADE DE UMA ENZIMA FIBRINOLÍTICA PRODUZIDA POR Mucor subtilissimus UCP 1262 EM RATOS (Rattus novergicus)


PALAVRAS-CHAVES:

Enzimas fibrinolíticas. Toxicidade. Histopatologia.


PÁGINAS: 113
RESUMO:

A trombose é caracterizada como coagulação intravascular excessiva, causada pela ativação patológica dos fatores da cascata de coagulação sanguínea, com consequente acúmulo da molécula de fibrina, principal componente proteico do trombo. Os agentes farmacológicos atualmente utilizados para o tratamento desta
desordem apresentam elevados custos, baixa especificidade pela fibrina e consideráveis efeitos colaterais. Com isto, novas estratégias terapêuticas são necessárias para o tratamento efetivo da trombose. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade subaguda de uma enzima fibrinolítica purificada, produzida pelo
fungo Mucor subtilissimus UCP 1262. Para isto, foram seguidas as diretrizes para testes com produtos químicos da OECD, número 407, intituladas “Repeated Dose 28-Day Oral Toxicity Study in Rodents”. Utilizou-se 50 ratos (Rattus novergicus), variedade Wistar, randomizados em 5 grupos (4 grupos teste e 1 grupo controle), cada
qual composto por 10 animais (5 machos e 5 fêmeas). Durante 28 dias, os grupos teste foram tratados com a enzima fibrinolítica purificada, por via oral (gavagem), uma vez ao dia, diluída em água destilada. As doses foram administradas nas seguintes concentrações: grupo 1 (10 mg/Kg), grupo 2 (20 mg/Kg), grupo 3 (40 mg/Kg) e grupo 4 (satélite) (40 mg/Kg). O grupo controle recebeu diariamente apenas água destilada.
Cada animal teve o seu peso aferido no 1° e 29° dia de acompanhamento, bem como avaliação de possíveis alterações comportamentais. No 29° dia, os animais foram anestesiados e eutanasiados para posterior coleta de material sanguíneo, utilizados para as análises hematológicas, bioquímicas e de coagulação. Também foi coletado o fígado dos animais para posterior avaliação histomorfométrica. Durante o tratamento com a enzima fibrinolítica purificada não se observou mudança no padrão comportamental dos animais. Também não foram identificadas variações no consumo de alimentos e de ingestão de água, embora modificações ponderais significativas tenham sido observadas nos animais machos tratados com 20 mg/Kg, 40 mg/Kg e no grupo satélite, bem como nas fêmeas do grupo controle, tratadas com 10 mg/Kg da enzima fibrinolítica e no grupo satélite. Em relação às análises laboratoriais, observouse discreta redução do fibrinogênio das fêmeas tratadas com 10 mg/Kg. Em relação às dosagens bioquímicas foi identificado redução significativa nos valores do T3 livre.
Durante a necrópsia não foram evidenciadas modificações na coloração, morfologia e no peso relativo e total dos fígados analisados. Já em relação às análises histomorfométricas observou-se redução no número total de hepatócitos nos ratos machos, tratados com 20 mg/Kg e nas ratas tratadas com 20 mg/Kg e 40 mg/Kg. Outro
ponto observado foi o aumento da contagem das células endoteliais em todos os ratos tratados com a enzima fibrinolítica. Os resultados obtidos no presente trabalho demonstram a necessidade da realização de mais estudos de toxicidade pré-clínica para se obter mais segurança na utilização da enzima fibrinolítica analisada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 384972 - ANA LUCIA FIGUEIREDO PORTO
Interna - 2066204 - RAQUEL PEDROSA BEZERRA
Externa à Instituição - MARLLYN MARQUES DA SILVA - UFRPE
Externo à Instituição - LUCAS ANDRE CAVALCANTI BRANDAO - UFPE
Externo à Instituição - THIAGO PAJEÚ NASCIMENTO - UFPI
Notícia cadastrada em: 17/05/2022 11:35
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