Banca de DEFESA: NATHALIA LOPES DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NATHALIA LOPES DE QUEIROZ
DATA : 23/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: VIRTUAL
TÍTULO:

ESTUDO VOLTAMÉTRICO DO MECANISMO DE OXIDAÇÃO DOS AGENTES DESNATURANTES DE PROTEÍNAS DITIOBUTILAMINA E DITIOTREITOL, DO ANTINEOPLÁSICO ALEMTUZUMABE E DOS INIBIDORES 1-METILTRIPTOFANO E 680C91 E DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS PARA SUAS QUANTIFICAÇÕES


PALAVRAS-CHAVES:

Eletroquímica, Eletrodo de Carbono Vítreo, Proteínas, Aminoácidos, Alemtuzumabe, Agentes redutores de proteínas, Inibidores de IDO e TDO. 


PÁGINAS: 116
RESUMO:

Um estudo das prorpiedades redox e termodinâmicas dos agentes desnaturantes de proteínas ditiobutilamina (DTBA) e ditiotreitol (DTT), do anticorpo monoclonal alemtuzumabe (ATZ) e dos inibidores 1-metil-triptofano (1-mTrp) e 680C91 em eletrólitos aquosos, com diferentes valores de pH, em diferentes condições experimentais foram realizados. sobre o eletrodo de carbono vítreo (GCE) e utilizando voltametria cíclica (CV) e as técnicas de pulso, voltametria de pulso diferencial (DPV) e voltametria de onda quadrada (SWV). 

O estudo voltamétrico demonstrou que o DTBA bem como o DTT, ambos são susceptíveis a eletro-oxidação direta no GCE. Foi estabelecido que o oxidação do DTBA ocorre em três etapas subsequentes, as duas primeiras ocorrendo nos grupos tiólicos formando um intermediário cíclico. Este intermediário é eletro-oxidado na terceira etapa em um valor de potencial elevado, próximo a eletro-oxidação da água. Um mecanismo de oxidação do DTBA foi postulado e proposto. Utilizando DPV e o GCE pré-tratado anodicamente foi desenvolvido um método analítico para quantificação do DTBA em eletrólito aquoso com pH = 7, com um limite de detecção (LOD) de 0,54 μmol L-1 e quantificação (LOQ) de 1,79 μmol L-1.

Um mecanismo de oxidação do ATZ foi proposto. Os resultados utilizando as técnicas de pulso DPV e SWV demonstraram claramente a adsorção espontânea do ATZ sobre a superfície hidrofóbica do GCE e que o mesmo sofre eletro-oxidação em seus resíduos de aminoácidos de Tyr e Trp, expostos superficialmente sobre a estrutura tridimensional da proteína e sobre a superfície do GCE.

A oxidação do 1-mTrp foi associada a um mecanismo eletroquímico-químico (EC): um elétron e um próton foram removidos de C2 para formar um radical intermediário, 1-mTrp⋅. Isso foi seguido por uma reação de duas vias, produzindo um dímero de 1-mTrp e/ou reação com água para formar um produto final hidroxilado. O mecanismo de oxidação do Trp foi também revisitado e comparado ao mecanismo do 1-mTrp proposto. Os coeficientes de difusão do Trp e do 1-mTrp também foram determinados em eletrólito tampão fosfato, pH = 7,0, DTrp = 8,13 ´10-5 cm2 s-1 e D1-mTrp = 4,43 ´10-5 cm2 s-1. A DPV foi explorada para quantificação do Trp e 1-mTrp em amostras de fármacos. Em tampão fosfato (pH = 7,0) em um GCE pré-tratado anodicamente para o Trp o LOD foi 0,04 μmol L−1 e o LOQ de 0,12 μmol L-1; e para o 1-mTrp atingiu um LOD de 0,33 μmol L−1 e LOQ de 1,12 μmol L−1.

O estudo voltamétrico do inibidor 680C91 demonstrou que o mesmo sofre oxidação em eletrólitos aquoso em quatro etapas subsequentes; as duas primeiras com a retirada de dois elétrons e dois prótons possivelmente no indol na posição C2’ do anel pirrol, enquanto que a terceira e a quarta ocorrem possivelmente no anel piridínico com a retirada de dois elétrons e dois prótons. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - SEVERINO CARLOS BEZERRA DE OLIVEIRA
Interno - JANDYSON MACHADO SANTOS
Interno - MARCILIO MARTINS DE MORAES
Externa à Instituição - KÁTIA MESSIAS BICHINHO - UFPB
Externo à Instituição - VAGNER BEZERRA DOS SANTOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 22/02/2023 08:15
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