Banca de DEFESA: CARLOS HENRIQUE DA SILVA MENDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLOS HENRIQUE DA SILVA MENDES
DATA : 22/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS PARA DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA METILAÇÃO DO DNA UTILIZANDO ELETRODOS DE CARBONO


PALAVRAS-CHAVES:

5-metil-citosina, 7-metil-guanina, metilação do DNA, biomarcadores de doenças humanas, eletrodo de carbono vítreo, voltametria, impedância.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

A eletro-oxidação da 5-metil-citosina (5-mCyt) e da 7-metil-guanina (7-mGua) em eletrólitos suporte aquosos foram investigadas em eletrodos de carbono, eletrodo de carbono vítreo (GCE) e eletrodo de diamante dopado com boro (BDDE), utilizando técnicas eletroquímicas, voltametria cíclica (CV), voltametria de onda quadrada (SWV), voltametria de pulso diferencial (DPV) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS), bem como comparadas com o comportamento anódico de outras bases similares. As propriedades redox das bases metiladas (5-mCyt e 7-mGua) foram também exploradas para desenvolvimento de métodos eletroanalíticos para detecção e quantificação da metilação do DNA. Os resultados eletroquímicos indicaram que a 5-mCyt é mais reativa em relação a Cyt, uma vez que seu processo anódico ocorre no grupo metila, em valores de potenciais mais negativos (~ 150 mV), com a retirada de um elétron e um próton gerando radicais intermediários que reagem com a água para formar produtos hidroxilados, como 5-hidorxi-mCyt, e/ou dimerizar. Em relação a 7-mGua os resultados demonstraram que seu mecanismo de eletro-oxidação ocorre, similar a Gua, no carbono na posição C8 com a retirada de um elétron e um próton, formando um radical intermediário altamente reativo que pode dimerizar e/ou reagir com a água, produzindo o 8-hidroxi-7-mGua, que na sequência pode ser eletro-oxidada para formação de um produto eletroativo em meio ácido, a 8-oxo-7-mGua. Além disso os resultados indicaram, que diferentemente da Cyt, o grupo metílico anexado no N7 não é eletroativo, mas dificulta a eletro-oxidação da 7-mGua uma vez que ocorre em valores de potenciais mais positivos (~ 200 mV) em relação a Gua. Os mecanismos de eletro-oxidação da 5-mCyt e 7-mGua foram propostos. Utilizando DPV as condições experimentais, tais como eletrodo de trabalho, tamanho do eletrodo, composição do eletrólito suporte, pH e influência de possíveis interferentes (Gua, adenina, timina e citosina), foram investigadas para detecção e quantificação da 5-mCyt e 7-mGua, com baixos limites de detecção. Nas melhores condições, o método DPV proposto, com um GCE de 3,0 mm de diâmetro pré-tratado anodicamente, forneceu uma curva analítica linear para 5-mCyt em solução tampão fosfato (pH = 7,0) na faixa de concentração de 3 a 15 µmol L−1, com limite de detecção (LOD) de 0,11 µmol L−1 e alto coeficiente de correlação (r = 0,997). Um método DPV com GCE (1,6 mm) foi proposto para determinação de 7-mGua com LOD de 4,2 µmol L-1 e r = 0,989 em pH = 4,5 e com LOD de 3,8 µmol L-1 e r = 0,995 em pH = 7,0. A detecção e quantificação de 7-mGua na presença de interferentes, como Gua, Ade e Thy, também foi realizada satisfatoriamente em tampão acetato (pH = 4,5) e fosfato (pH = 7,0). Novos métodos eletroanalíticos simples e sensíveis, usando GCEs pré-tratados anodicamente, para a quantificação da metilação do DNA são então apresentados e podem ser aplicados em amostras reais de DNA hidrolisado.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2140782 - ALEX SOUZA MORAES
Externo à Instituição - ERIC DE SOUZA GIL - UFG
Interno - 3133784 - MARCILIO MARTINS DE MORAES
Presidente - 2452141 - SEVERINO CARLOS BEZERRA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - VAGNER BEZERRA DOS SANTOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 11/02/2022 20:14
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