Banca de DEFESA: SEVERINO VÍTOR DO NASCIMENTO MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SEVERINO VÍTOR DO NASCIMENTO MOURA
DATA : 29/07/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Química
TÍTULO:

MELHORAMENTO DE FÁRMACOS ANTITUMORAIS PLATÍNICOS: UMA ESTRATÉGIA PARA CONTORNAR O FENÔMENO DE RESISTÊNCIA ÀS MÚLTIPLAS DROGAS


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer, quimioterapia, platina, fenômeno MDR, biologia evolutiva.


PÁGINAS: 77
RESUMO:

O fenômeno de resistência às múltiplas drogas tem levado a muitos insucessos na terapia do câncer. Em decorrência disso, torna-se necessário o desenvolvimento de bioconjugados antineoplásicos capazes de contornar esse fenômeno. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é produzir, caracterizar, avaliar aspectos toxicológicos e verificar a atividade antitumoral em modelo animal, de uma nova formulação com potencial antineoplásico à base de oxaliplatina e levana. Realizou-se a síntese dos precursores platínicos hexacloroplatinato de potássio e tetracloroplatinato de potássio, com rendimentos satisfatórios (95,6 e 92,3%), sendo confirmada a formação dos compostos por difratometria de raios-X, com 99,9+% de concordância de acordo com seus respectivos cartões cristalográficos. Sintetizou-se também a oxaliplatina numa estratégia viável, com rendimento de 86,4%, e, havendo confirmação da formação do composto por FTIR com as absorções do estiramento da ligação N-H em 3209 e 3159 cm-1; estiramentos da ligação C=O e C-O em 1658 e 1226 cm-1; e o estiramento da ligação Pt-N em 573 cm-1. Dados de ressonância magnética nuclear de 1H e 13C também confirmaram a formação da oxaliplatina. A difratometria de raios-X também evidenciou a formação do produto, com 99,9+% de concordância de acordo com seu cartão cristalográfico. A levana foi produzida, purificada e caracterizada. Os dados de ressonância magnética nuclear de 1H e 13C confirmaram a presença do polissacarídeo, com a presença de cinco sinais de hidrogênios em seus respectivos deslocamentos químicos e seis sinais de carbono coerentes com o anel furanosídico. A formulação do conjugado (SVN7) foi realizada contendo oxaliplatina e levana oxidada em alguns monômeros de frutose, aumentando seu desempenho farmacológico. Evidências por espectroscopia vibracional revelam a formação do produto, com a presença de bandas de estiramento da ligação C=O e Pt-N em 1608 e 538 cm-1, além da banda de dobramento da ligação N-H em 1510 cm-1. O estudo de toxicidade oral aguda em modelo animal seguiu o protocolo OECD 423, classificando o conjugado platínico SVN7 como categoria 5 ou com baixa toxicidade, além de possuir DL50 > 2000 mg kg-1. Além disso, parâmetros de toxicidade hepática (TGO e TGP) também foram monitorados, revelando que a composição testada não induz danos hepáticos. O estudo de atividade antitumoral em modelo animal também foi realizado em camundongos machos da linhagem swiss inoculados com carcinoma de Ehrlich. Os resultados demonstraram alta eficiência da formulação testada com inibição de 94% da massa tumoral. Os ensaios em modelo animal mostraram-se precisos, evidenciando a potencialidade terapêutica que o conjugado platínico possui quando aplicado a terapia oncológica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO CARVALHO LIRA
Interno - JOAO RUFINO DE FREITAS FILHO
Presidente - MONICA FREIRE BELIAN
Notícia cadastrada em: 22/07/2025 16:41
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