Banca de DEFESA: ARQUIMEDES MORAES SOUZA COUTINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARQUIMEDES MORAES SOUZA COUTINHO
DATA : 16/12/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO DE UM POTENCIAL BIOMARCADOR DE EVOLUÇÃO TÉRMICA DO PETRÓLEO POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS DE ULTRA-ALTA RESOLUÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Biomarcador; evolução térmica; espectrometria de massas; petroleômica.


PÁGINAS: 133
RESUMO:

A Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas (GC-MS) tem sido historicamente usada para a identificação de biomarcadores clássicos do petróleo, dando informações sobre suas propriedades geoquímicas, incluindo o grau de evolução térmica, que indica a maturidade térmica em função da temperatura de formação de reservatórios de petróleos. Entretanto, sabe-se que os métodos de GC-MS exigem muito tempo de análise e um moroso processamento de dados. Mais recente e com análises mais rápidas, a Espectrometria de Massas de Ultra-alta Resolução com Transformada de Fourier (FT-MS) tem demonstrado ser uma técnica com alto potencial na caracterização química de óleos brutos. O estudo aqui apresentado investiga novos potenciais biomarcadores de petróleo utilizando análises por FT-MS, a fim de se obter um possível biomarcador de evolução térmica que possa ser detectado de maneira mais simples e rápida, que aqueles detectados pelos métodos clássicos empregando a GC-MS. Foram investigados 14 compostos padrões que estão tipicamente presentes em óleos brutos (classes de tiofenos, piridinóis, ácidos carboxílicos, álcoois, cetonas e hidrocarbonetos), que foram analisados por FT-MS utilizando a ionização por electrospray (ESI). Os compostos padrões também foram submetidos à micropirólise analítica (Py) em temperaturas de até 500 oC, buscando simular processos térmicos. Além disso, como prova de conceito, 4 amostras de óleos brutos com diferentes graus de evolução térmica aferidos por GC-MS, foram também analisadas por FT-MS. Entre todos os compostos padrões estudados, os dados da Py do 2,3-dimetil-piridin-4-ol obtidos por FT-MS no modo ESI(-) (m/z 122,06021, fórmula molecular C7H8ON) mostraram a formação de íons com as seguintes relações m/z e respectivas fórmulas moleculares: 122,06021 (C7H8ON); 241,09818 (C14H13O2N2); 348,17201 (C21H22O2N3) e 453,23002 (C28H29O2N4), o que significa que o processamento térmico leva a formação de novos compostos. Ao confrontar esses dados com os espectros dos quatro óleos brutos obtidos por ESI(-) FT-MS, também foi possível determinar a presença dos mesmos íons, apontando um indicativo de serem compostos formados no processo de evolução térmica do petróleo. Dessa forma, foi encontrada correlações lineares da razão entre as abundâncias dos íons m/z 122,06015 e 241,09807 (referente ao 2,3-dimetil-piridin-4-ol e seu produto de Py) e as razões diagnósticas de evolução térmica utilizando biomarcadores clássicos obtidas por GC-MS. Assim, concluímos que o 2,3-dimetil-piridin-4-ol demonstrou ser um potencial biomarcador para determinar a evolução térmica de óleos brutos, podendo ser usado como uma alternativa para estudos geoquímicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3040191 - JANDYSON MACHADO SANTOS
Externa ao Programa - 1224952 - PALOMA PEREIRA BORBA PEDROSA
Interno - 2452141 - SEVERINO CARLOS BEZERRA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 03/12/2021 12:52
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