Banca de DEFESA: LUCIANA CAVALCANTE DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANA CAVALCANTE DE SOUZA
DATA : 29/08/2023
HORA: 13:30
LOCAL: O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CHÃO DA ESCOLA PRISIONAL: Análise de uma vivência educativa em uma unidade d
TÍTULO:

O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CHÃO DA ESCOLA PRISIONAL: ANÁLISE DE EXPERIÊNCIA SITUADA EM UMA UNIDADE ESCOLAR DE RECIFE-PERNAMBUCO

PALAVRAS-CHAVES:

educação científica; alfabetização científica; sequência didática; Educação de Jovens e Adultos; prisão.

PÁGINAS: 106
RESUMO:

Esse trabalho surgiu de inquietações em relação à minha prática pedagógica, que permeia dezesseis anos da minha trajetória docente em contexto prisional. O intuito desta pesquisa é explorar o terreno humano do processo de aprendizagem das ciências, visando com isso contribuir com a melhoria da qualidade da educação ofertada. No ensino de ciências, é de extrema valia promover aprendizagem na qual os estudantes sejam despertados para uma alfabetização científica que oportunize o desenvolvimento de habilidades e competências para compreender e atuar no mundo, diante dos avanços tecnológicos e científicos. A pesquisa tem como objetivo geral analisar, através de uma vivência educativa, sentidos e significados atribuídos por estudantes à experiência de frequentar a escola e aprender ciências em um contexto prisional. Os pressupostos teórico-metodológicos desta pesquisa baseiamse em uma perspectiva fenomenológica e na Análise Textual Discursiva. É uma pesquisa de natureza qualitativa com intervenção, na qual utilizamos uma sequência didática intitulada Você tem fome de quê? A partir da intervenção, buscamos identificar os significados da aprendizagem que emergem em sala de aula. Quanto aos resultados, percebemos a mobilização de conceitos científicos e a tomada de decisões. Quanto às potencialidades inerentes ao ensino de ciências, destacamos o interesse, a curiosidade e o envolvimento em estudar ciências. Em se tratando das dificuldades, foram enfrentados contratempos devido ao surgimento de transferências dos estudantes entre unidades prisionais, doenças, conflitos nos pavilhões e castigos, além dos efeitos do uso de remédios controlados e de entorpecentes durante o momento de aula.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CARMEN ROSELAINE DE OLIVEIRA FARIAS
Interno - JOSE EUZEBIO SIMOES NETO
Externo à Instituição - ARMANDO DANTAS DE BARROS FILHO - SEE