O INTERDISCURSO NAS COMUNIDADES VIRTUAIS ANTIFEMINISTAS DE “SHITPOST” E O USO DO TERMO “FEMINAZI” COMO PROCESSO DE DISCRIMINAÇÃO E VULGARIZAÇÃO DA MULHER: UM ESTUDO FUNCIONALISTA-COGNITIVISTA
Palavras-chave: “shitpost”; “feminazi”; comunidades virtuais antifeministas; transmissão cultural; determinismo biológico.
Esta pesquisa surge diante da importância em compreender os contextos interativos de uso do termo “feminazi”, nas comunidades antifeministas de “shitpost”, como processo de discriminação e vulgarização da mulher. Considerando a transmissão cultural e o determinismo biológico elementos de ressignificação que contribuem para a discriminação também do movimento feminista como garantia de direitos reservados às mulheres. Nesta pesquisa, buscamos examinar a iconicidade relativa ao termo “feminazi” em sua forma e função no ato comunicativo, além dos seus subprincípios analisados nos comentários referentes ao “shitpost” reafirmando comportamentos trangressivos em rede. O objetivo é analisar os memes de internet na cultura “shitpost” como processo de legitimação da discriminação e vulgarização da mulher nessas comunidades. Para o desenvolvimento da pesquisa, adotamos como aporte teórico os seguintes autores: Tomasello (2003), Bourdieu (2002), Martelotta (2015), Van Dijk (2019), Butler (2003), Cunha (2010), Maingueneau (1997). Metodologicamente o objeto da pesquisa é o “shitpost” sua definição e o uso do termo “femnazi” como ícone no ato comunicativo dessas comunidades virtuais. Concluimos que a pesquisa não se esgota aqui devido sua relevância para os estudos funcionalistas e o processo interacionista da linguagem.