Projeto Pedagógico do Curso

O Tecnólogo em Eletrônica Industrial será capaz de atuar com a flexibilidade necessária para
atender domínios diversificados de aplicação e as vocações institucionais. Conforme o
Catálogo Nacional de Cursos Superiores em Tecnologia (2016), o tecnólogo em Eletrônica
Industrial será capaz de:
a) Projetar circuitos eletrônicos;
b) Planejar e supervisionar a instalação de sistemas e dispositivos eletrônicos utilizados
na indústria;
c) Supervisionar a manutenção de sistemas e dispositivos eletrônicos utilizados na
indústria;
d) Controlar a qualidade de produção de máquinas e dispositivos eletrônicos;
e) Vistoriar, realizar perícia, avaliar, emitir laudo e parecer técnico em sua área de
formação.


Competências e Habilidades
O aluno com formação de tecnólogo em Eletrônica Industrial terá as atribuições
descritas na Resolução CONFEA nº 313/1986, Art 3º, respeitados os limites de sua formação.
Portanto, ele poderá:
a) Elaborar orçamento;
b) Padronizar, mensurar e realizar controle de qualidade;
c) Conduzir trabalho técnico;
d) Conduzir equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
e) Executar instalação, montagem e reparo;
f) Operar e manter equipamento e instalação;
g) Executar desenho técnico.


O professor deverá, por meio do planejamento e contínua reflexão sobre a prática,
definir as estratégias metodológicas que melhor se adequem aos objetivos propostos e às
necessidades de seus alunos. Segundo Gil (2006, p. 99), o planejamento de ensino se
configura como condição essencial para o êxito do trabalho do professor, pois “à medida que
as ações docentes são planejadas, evita-se a improvisação, garante-se maior probabilidade de
alcance dos objetivos, obtêm-se maior segurança na direção do ensino e, também, maior
economia de tempo e de energia”.
As estratégias metodológicas, por si mesmas, não são garantia de eficácia do ensino.
Elas só concorrerão para uma aprendizagem significativa na medida em que estiverem
pautadas por um planejamento que leve em consideração à heterogeneidade dos sujeitos em
formação.
13.4 Acessibilidade pedagógica
Um aspecto a ser observado pelos docentes no processo de ensino-aprendizagem é o
da inclusão da pessoa com deficiência e da acessibilidade. A
inclusão pode ser compreendida
como um movimento social, político e educacional que vem defender o direito de todos os

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indivíduos participarem, de uma forma consciente e responsável, na sociedade de que fazem
parte, e de serem aceitos e respeitados naquilo que os diferencia dos outros. Neste contexto, a
acessibilidade, como uma das dimensões da inclusão, apresenta-se como possibilidade e
condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida (LBI, nº 13.146/2015).
A acessibilidade engloba diversas dimensões, a saber: atitudinal, comunicacional,
digital, instrumental, programática, arquitetônica e metodológica. Esta última, de acordo com
Sassaki (2013), diz respeito à ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo.
Assim sendo, ela está diretamente relacionada à prática docente, ou seja, a forma como os
professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá
determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.
Buscando viabilizar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com
deficiência, serão realizadas adaptações curriculares dos conteúdos programáticos,
flexibilizados os prazos para produção e entrega de atividades, bem como adotados processos
avaliativos e recursos específicos que atendam às necessidades de cada estudante (pranchas de
comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de comunicação alternativa,
leitores de tela, entre outros recursos de tecnologia presentes na instituição).
Os professores contarão com o apoio do Núcleo de Acessibilidade - NACES, através
do serviço de Atendimento Educacional Especializado, assim como de tecnologias assistivas
disponibilizadas nos Laboratórios de Acessibilidade - LA que se encontram em fase de
implantação na Sede e nas Unidades Acadêmicas. Os estudantes com deficiência poderão,
ainda, dispor de atendimento psicológico por meio do Setor de Saúde da UABJ.


GESTÃO DO CURSO E PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
A avaliação não está dissociada do planejamento, tanto em nível do ensino quanto em
nível do curso. A avaliação configura-se como um instrumento indispensável para pensar,
executar e reelaborar o planejamento. Nesse sentido, como observa Luckesi (2002, p. 93), ela
exige uma decisão do que fazer com o resultado, direcionando o objeto da avaliação “numa
trilha dinâmica de ação”. A prática da autoavaliação cria oportunidades para a ampliação de
conhecimento, reflexão crítica e construção coletiva de diretrizes necessárias para a tomada de
decisões.
Sendo um processo permanente e sistemático, a autoavaliação do curso será balizada
por um
projeto de autoavaliação, cuja elaboração tenha a contribuição de gestores, docentes,
discentes e técnico-administrativos. O projeto deverá conter os objetivos, metodologias,
formas de divulgação e discussão dos resultados, bem como um cronograma.
A autoavaliação será diagnóstica e propositiva, apontando potencialidades e
fragilidades presentes no desenvolvimento do curso em seus mais variados aspectos, tais
como o rendimento acadêmico dos alunos, práticas de ensino, projetos interdisciplinares,
Reforço das ações de promoção dos valores democráticos, da justiça social e da
liberdade, de garantia de direitos sociais e individuais e do combate a toda forma de
discriminação – étnica, de gênero, geracional, social, sexual, religiosa, entre outras;
Compromisso com a educação de qualidade, inclusiva e acessível a todos.
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indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, monitoria, gestão do curso, matriz
curricular e conteúdo, estágios, atividades complementares, infraestrutura, alinhamento com o
PPI, etc. A autoavaliação apresenta um caráter contínuo e cíclico, podendo se dar com
periodicidade semestral e anual em função dos aspectos a serem avaliados.
Deve-se observar que conforme a Resolução CEPE/UFRPE nº 065/2011, com base na
Resolução CONAES/MEC nº 01/2010, cabe ao NDE, como órgão consultivo, a
responsabilidade pela concepção do projeto pedagógico do curso, bem como sua atualização e
revitalização. O NDE também tem por atribuição a supervisão do processo de avaliação e
acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado do mesmo.
A Coordenação do Curso, por sua vez, seguirá o princípio da gestão democrática
fomentando a participação dos professores, técnicos e estudantes nos processos de avaliação e
planejamento. Para a consecução das ações necessárias ao desenvolvimento do curso, a
Coordenação contará com assessoria técnica e apoio institucional da PREG, PROPLAN, CPA
– Comissão Própria de Avaliação e NACES, além de outros órgãos da Universidade que
julgar necessários.
Na análise dos resultados e consequente proposição de ações resultantes de seu
processo de autoavaliação, o curso deverá atentar para o perfil do egresso, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores em Tecnologia, os objetivos definidos nesse
PPC, as políticas institucionais expressas no PDI, em especial no PPI, e as demais avaliações
realizadas no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
(BRASIL, 2004).
O SINAES é constituído por três modalidades avaliativas: Avaliação das Instituições
de Ensino Superior - AVALIES, Avaliação dos Cursos de Graduação -ACG, e ENADE. Cada
uma delas é desenvolvida em situações e momentos distintos, mas devem promover
articulações entre si. No caso da AVALIES, esta é composta pela avaliação institucional
externa e interna. A
avaliação institucional externa é realizada por comissões avaliadoras do
INEP, ao passo que a
avaliação institucional interna fica a cargo da Comissão Própria de
Avaliação - CPA de cada instituição.
A UFRPE constituiu a sua CPA por meio da Portaria nº 313/2004-GR, de 14 de junho
de 2004, com o objetivo de elaborar e desenvolver, juntamente à comunidade acadêmica,
Administração Superior e Conselhos Superiores, uma proposta de autoavaliação institucional,
coordenando e articulando os processos internos de avaliação da UFRPE, de acordo com
princípios e diretrizes do SINAES


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