Projeto Pedagógico do Curso

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O graduado em Engenharia de Pesca deve ensejar como perfil: sólida formação
científica e profissional que possibilite absorver e desenvolver tecnologia; capacidade
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade; compreensão e tradução das necessidades de
indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos,
socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilização racional dos recursos
aquáticos disponíveis, além da conservação do equilíbrio do ambiente; e capacidade de
adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações (Artigo 5º incisos I,
II, III e IV da Resolução nº 5, de 2 de fevereiro de 2006 – Diretrizes Curriculares).
A Universidade Federal Rural de Pernambuco, onde se insere o primeiro curso
de Engenharia de Pesca do país, sempre primou pela qualificação e o aprimoramento
deste profissional, visando à máxima utilização das potencialidades dos diversos
ecossistemas aquáticos existentes, seja no âmbito nacional e internacional, de modo a
atender a demanda de alimento por meio de novas tecnologias para o setor num mundo
globalizado.
O perfil almejado para o Engenheiro de Pesca é ser um profissional que atenda
as demandas do setor pesqueiro e para tanto deverá:
• Monitorar os diversos recursos aquáticos para a produção contínua e sustentável
de bens e de serviços;
• Possuir sólidos conhecimentos sobre a dinâmica dos diferentes ecossistemas
aquáticos, que possibilitem, por meio de tecnologias adequadas, a exploração
racional integrada e sustentável desses ecossistemas;
• Possuir sólidos conhecimentos nas áreas de aquicultura, gestão e captura dos
recursos pesqueiros, beneficiamento e industrialização do pescado;
• Saber estruturar planos de negócios com base na cadeia produtiva dos recursos
pesqueiros e da aquicultura;
• Desenvolver atitudes proativas que os capacitem transformar para melhor a
realidade social e econômica na sua área de competência.


CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O exercício das atividades profissionais do Engenheiro de Pesca está regulamentado
pela Resolução n
o 279, de 15/06/1983, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia. O Artigo 1
o dessa Resolução preceitua que “Compete ao Engenheiro de
Pesca o desempenho das atividades 01 a 18 do Art. 1
o da Resolução nº 218, do
CONFEA, de 29 de junho de 1973, no referente ao aproveitamento dos recursos
naturais aquícolas, a cultura e utilização da riqueza biológica dos mares, ambientes
estuarinos, lagos e cursos da água; a pesca e o beneficiamento do pescado, seus serviços
afins e correlatos”.
As principais áreas de atuação do Engenheiro de Pesca envolvem:
• Ecologia Aquática: Estudo das comunidades aquáticas e sua relação com o meio
ambiente, estudos de impactos ambientais, monitoramento e controle de
qualidade da água;
• Aquicultura: Elaboração e execução de projetos de propagação e de
criação/cultivos de seres aquáticos, animais e vegetais, em diferentes corpos
d´água e sistemas de produção. Desenvolvimento de técnicas de produção, com
projeção de instalações e pesquisas de desenvolvimento para os diferentes elos
da cadeia produtiva; Sanidade aquícola; Melhoramento genético e nutrição de
organismos aquáticos;
• Investigação Pesqueira: Estudo da dinâmica de populações e avaliações dos
estoques pesqueiros de uma região;
• Tecnologia da Pesca: Emprego de técnicas de localização e captura de animais
aquáticos e desenvolvimento de novos métodos e técnicas de captura;
• Tecnologia do Pescado: Cuidado com a conservação e a industrialização dos
produtos e subprodutos pesqueiros e o controle higiênico-sanitário e; Inspeção
do pescado;
• Extensão Pesqueira: Apreensão, difusão e transferência de tecnologia, com o
planejamento participativo das comunidades pesqueiras, visando ao
desenvolvimento econômico e social da região;

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• Ensino e Pesquisa: Desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e
pesquisa nas áreas relacionadas às ciências pesqueiras;
• Administração e Economia Pesqueira: Administrar, regular e fazer o
ordenamento das atividades pesqueiras, pública ou privada, além da elaboração,
execução marketing, comercialização e avaliação de programas e projetos;
• Planejamento Pesqueiro: Elaborar e avaliar programas e projetos de pesca e
aquicultura.
O profissional da Engenharia de Pesca é congregado através da Federação de
Associações dos Engenheiros de Pesca do Brasil (FAEP-BR), que congrega atualmente
no País doze (12) associações da categoria.


Avaliação do ensino e da aprendizagem
Os procedimentos de avaliação adotados serão a avaliação formativa (avaliação
processual e contínua), através da participação e questionamentos dos alunos durante a
aula; a avaliação escrita por meio das três verificações da aprendizagem (VA) e final,
conforme resolução Nº 494/2010 do CEPE/UFRPE. Outrossim, também serão adotadas
como procedimentos avaliativos: a elaboração e apresentação de relatórios de aulas
práticas; seminários, relatórios entre outros.


Concepção de ensino-aprendizagem
A prática pedagógica do curso dará ênfase à atividade de integração da teoria
com a prática. Para tal, utilizar-se-á nas aulas do curso: aulas expositivas dialogadas,
seminários, leituras dirigidas, demonstração (prática realizada pelo docente), aulas
práticas em laboratório (prática realizada pelo discente), saídas e trabalho de Campo,
execução de pesquisa e elaboração de projetos. Desta forma, estas atividades
contemplarão interação construtiva do grupo-classe, bem como produção individual,
tendo como eixo orientador uma abordagem interdisciplinar.


GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
O curso de Engenharia de Pesca é administrado pela coordenação da graduação,
com participação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) (ver item abaixo), do
Colegiado de Coordenação Didática (CCD) (ver item abaixo) e da Comissão de Ensino
do DEPAq.


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