Projeto Pedagógico do Curso

O tecnólogo em gestão da produção industrial formado na UACSA estará apto a identificar e analisar as oportunidades de negócios na área industrial, coordenar equipes de produção e fazer diagnósticos e otimização de fluxo de materiais. O profissional formado na nossa instituição tem como principal diferencial o conhecimento dos materiais, o que fornece uma visão ampla voltada para os processos e os produtos na área de materiais. O domínio e aplicação das normas de segurança no trabalho e gestão ambiental são características do egresso em gestão da produção industrial.

De acordo com a resolução n0 313 de 26 de setembro de 1986 do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CREA), cabe ao tecnólogo em Gestão da Produção Industrial o desempenho de atividades referentes ao gerenciamento de ambientes industriais, coordenação de equipes de produção, melhoria da qualidade e otimização de fluxo de materiais.

O tecnólogo em gestão da produção industrial é um especialista em processos de fabricação. Ele estará habilitado a trabalhar principalmente na indústria, liderando a equipe de produção, fazendo a interface entre o engenheiro e os operários. Esse profissional também poderá atuar na elaboração de orçamentos, padronização, mensuração e controle de qualidade e execução de trabalho técnico.

A infraestrutura da UACSA, com seus laboratórios, convênios, projetos de pesquisa e de extensão, permitirá a realização de um curso moderno e voltado para as novas tecnologias, formando um profissional qualificado e de visão crítica para o mercado de trabalho.

A função didático-pedagógica refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação. Ao se comprovar, sistematicamente, os resultados do processo de ensino e aprendizagem, evidenciam-se, ou não, o atendimento das finalidades sociais do mesmo, a apreciação dos alunos para enfrentarem as exigências da sociedade, sua inserção no processo global de transformação social e nos meios culturais de participação ativa em diversas esferas da vida social. Cumprindo sua função didática, a avaliação contribui para a assimilação e a fixação, pois a correção dos equívocos cometidos possibilita o aprimoramento, a ampliação e o aprofundamento de conhecimentos e habilidades e, desta forma, o desenvolvimento das capacidades intelectuais A avaliação diagnóstica ocorre no princípio, durante e no final do desenvolvimento das aulas ou unidades didáticas. A etapa inicial é de sondagem de conhecimentos e de experiências já disponíveis, como provimento dos pré-requisitos para a sequência da unidade didática.

Durante o processo de aquisição/construção do conhecimento, faz-se o acompanhamento dos alunos, apreciando os resultados, corrigindo falhas, esclarecendo dúvidas, estimulando-os a continuarem a pesquisar. A um só tempo, essa avaliação fornece ao professor dados acerca da condução de seu trabalho: andamento do conteúdo, adequação de materiais e de métodos, comunicação com os alunos, adequação da linguagem a situações formais técnico-acadêmicas etc.

Considera-se essencial para o acompanhamento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem as estratégias de ensino que se sustentam em metodologias capazes de proporcionar ao aluno uma inserção nos problemas decorrentes das demandas da sociedade e das indústrias. Para tanto, necessita-se do acompanhamento e interação entre os interesses do mercado de trabalho a as condições de ensino e aprendizagem que a universidade pode proporcionar. Assim, deve-se partir de problemas reais do mercado de trabalho e inserir no programa de ensino algumas estratégias que se disponham a solucionar as carências existentes.

Daí acredita-se que a metodologia de ensino e aprendizagem pautada na aplicação do método Problem Based Learning (PBL), que se volta para solução de problemas reais que existem no mercado de trabalho a partir da criação de estratégias que se preocupam em sanar tais problemas, pode auxiliar na formação do aluno por meio da instauração de um ensino prático que visa à aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas tradicionais dos cursos de engenharia.

Destaca-se como relevante o papel ativo e de maior responsabilidade exercido pelo aluno, uma vez que por meio de estratégias que buscam a integração entre universidade e indústria, ou seja, o alinhamento entre teoria e prática, um fator positivo para o processo de ensino e aprendizagem, rompendo, assim, com o processo de construção do conhecimento fixado apenas na assimilação e fixação dos conteúdos programáticos existentes na academia.

A Lei no 10.861/2004 instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados. O SINAES realiza análise de três componentes principais: avaliação das instituições de ensino superior, dos cursos de graduação e desempenho acadêmico de seus estudantes.

A avaliação das instituições de educação superior é composta de duas modalidades: avaliação externa, realizada por Comissões Avaliadoras do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais – INEP e avaliação interna, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, em atendimento ao que determina a Lei no 10.861, constituiu por meio da Portaria no 062/2011-GR, de 07 de janeiro de 2011, a CPA para o biênio 2011-2012, com a atribuição de conduzir os processos de avaliação interna da instituição.

À luz das Diretrizes da CONAES e em sintonia com as disposições do SINAES, esta proposta de Avaliação Institucional pauta-se pela articulação de concepções, objetivos, metodologias, práticas dos diversos atores que compõem a UFRPE, assegurando a ampla divulgação e discussão de todas as ações, procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos, necessários para atingir as diferenças que integram a Instituição.

Para tanto, desenvolve-se o processo avaliativo de modo que venha subsidiar formulações de diretrizes para as políticas públicas de educação superior, bem como, para a gestão das instituições, compreendendo o objetivo central do processo avaliativo como uma forma de promover a realização autônoma do projeto institucional, de forma a garantir a qualidade acadêmica no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão, no cumprimento de sua pertinência  e responsabilidade social.

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