Projeto Pedagógico do Curso

O Engenheiro de Controle e Automação será capaz de atuar com a flexibilidade
necessária para atender domínios diversificados de aplicação e as vocações institucionais.
Assim, consoante a Resolução CNE/CES nº 11/2002 e os Referenciais Curriculares Nacionais
dos Cursos de Bacharelado (2010) esse profissional terá o perfil para:
a) Atuar no desenvolvimento e integração de processos, sistemas, equipamentos e
dispositivos de controle e automação.

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b) Otimizar, projetar, instalar, manter e operar sistemas de controle e automação de
processos, de manufatura e acionamento de máquinas; de medição e instrumentação
eletroeletrônica, de redes industriais e de aquisição de dados.
c) Integrar recursos físicos e lógicos, especificando e aplicando programas, materiais,
componentes, dispositivos, equipamentos eletroeletrônicos e eletromecânicos
utilizados na automação industrial, comercial e predial.
d) Coordenar e supervisionar equipes de trabalho;
e) Realizar pesquisa científica, tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica;
f) Executar e fiscalizar obras e serviços técnicos;
g) Efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação,
considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais


À luz do que preconiza a Resolução CNE/CES nº
11/2002, o Bacharel em Engenharia de Controle e Automação deverá mobilizar, articular e
colocar em ação habilidades e competências para:

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a) Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
b) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
d) Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
e) Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
g) Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
h) Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
i) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) Atuar em equipes multidisciplinares;
k) Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
l) Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
m) Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
n) Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional

As discussões sobre os processos de formação no Ensino Superior têm destacado a
relação entre conhecimento e ensino no contexto de uma transição paradigmática das Ciências
que, dentre outros aspectos, se caracteriza pela emergência de sistemas de conhecimento
abertos e não dicotômicos (SANTOS, 1988). Segundo Cunha (2005, p. 13), o “paradigma
emergente” nas Ciências situa os professores do magistério superior diante de novos desafios,
a saber:
a) Enfoque no conhecimento a partir da historicidade de sua produção e de sua
provisoriedade e relatividade;
b) Estímulo à análise, à capacidade de composição de dados, informações,
argumentos e ideias;
c) Valorização da curiosidade, do questionamento e da incerteza;

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d) Percepção do conhecimento como interdisciplinar, estabelecendo relações e
atribuição de significados em função dos objetivos sociais e acadêmicos;
e) Valorização da pesquisa como um instrumento do ensino e a extensão como ponto
de partida e chegada da apreensão da realidade;
f) Valorização das habilidades sócio-intelectuais tanto quanto os conteúdos.


A avaliação não está dissociada do planejamento, tanto em nível do ensino quanto em
nível do curso. A avaliação configura-se como um instrumento indispensável para pensar,
executar e reelaborar o planejamento. Nesse sentido, como observa Luckesi (2002, p. 93), ela
exige uma decisão do que fazer com o resultado, direcionando o objeto da avaliação “numa
trilha dinâmica de ação”. A prática da autoavaliação cria oportunidades para a ampliação de
conhecimento, reflexão crítica e construção coletiva de diretrizes necessárias para a tomada de
decisões.
Sendo um processo permanente e sistemático, a autoavaliação do curso será balizada
por um
projeto de autoavaliação, cuja elaboração tenha a contribuição de gestores, docentes,
discentes e técnico-administrativos. O projeto deverá conter os objetivos, metodologias,
formas de divulgação e discussão dos resultados, bem como um cronograma.
A autoavaliação será diagnóstica e propositiva, apontando potencialidades e
fragilidades presentes no desenvolvimento do curso em seus mais variados aspectos, tais
como o rendimento acadêmico dos alunos, práticas de ensino, projetos interdisciplinares,
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, monitoria, gestão do curso, matriz
curricular e conteúdo, estágios, atividades complementares, infraestrutura, alinhamento com o
PPI, etc. A autoavaliação apresenta um caráter contínuo e cíclico, podendo se dar com
periodicidade semestral e anual em função dos aspectos a serem avaliados.
Deve-se observar que conforme a Resolução CEPE/UFRPE nº 065/2011, com base na
Resolução CONAES/MEC nº 01/2010, cabe ao NDE, como órgão consultivo, a
responsabilidade pela concepção do projeto pedagógico do curso, bem como sua atualização e
revitalização. O NDE também tem por atribuição a supervisão do processo de avaliação e
acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado do mesmo


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